Amar...

Amar...
O amor é inseparável da morte. Sabes que amas porque te esqueceste de que existes; porque morreste para ti mesma, para viveres naqueles que amas. Se eles estiverem bem, então tu estás bem, ainda que estejas mal. Amar é dares-te. É não pensares em ti. É não quereres saber dos teus gostos, do teu bem-estar, do teu descanso, dos teus projectos, do teu futuro, por andares muito ocupada em construir aqueles que te rodeiam. É veres nessa morte para ti mesma o sentido e a plenitude da tua existência. Quanto mais deres de ti, quanto mais te doer o teu amor, mais alegria terás. E mais paz. Porque amas mais.

sábado, 28 de maio de 2011

Uma cama para nós dois...

Me deu vontade de arrumar a cama pra nós dois
Pensei num lençol escuro, para combinar com teus olhos
Ou, talvez, branco, pra revelar teus contornos sutis
Delicados
Pelos e peles
Tons escurecidos numas partes
Clareados em outras
Fundo próprio para a imagem que mostra detalhes
Da maravilha  humana
Deixarei ao nosso lado um copo de vinho e uma rosa vermelha
Não quero mais nada por perto
Nada
Nenhum móvel
Nenhum adorno
Nada que concorra com a tua majestade nua
Só sombras
Travesseiros macios
Gemidos e arrepios
Palavras imorais
Gestos depravados
Vergonhas desfeitas
Fantasias satisfeitas
De fazer amor de qualquer jeito
Tomar um gole de vinho
Oferecer-te a flor
Beijar teu sexo
E Dormir...

Sem comentários:

Enviar um comentário

Amiga...

Amiga...
Não era para tanto...