Amar...

Amar...
O amor é inseparável da morte. Sabes que amas porque te esqueceste de que existes; porque morreste para ti mesma, para viveres naqueles que amas. Se eles estiverem bem, então tu estás bem, ainda que estejas mal. Amar é dares-te. É não pensares em ti. É não quereres saber dos teus gostos, do teu bem-estar, do teu descanso, dos teus projectos, do teu futuro, por andares muito ocupada em construir aqueles que te rodeiam. É veres nessa morte para ti mesma o sentido e a plenitude da tua existência. Quanto mais deres de ti, quanto mais te doer o teu amor, mais alegria terás. E mais paz. Porque amas mais.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Serei anjo,serei diabo

Anjo não sou, diabo não procuro ser
Sou alguém que vive com... paixão
Alguém que faz sorrir sem conhecer
Um diabo, que provoca, um vulcão em erupção
Tenho momentos de imensa ternura
Onde faço sorrir, onde faço sonhar por momentos
Calor no corpo, desejo ardente, diabo da loucura
Neste dilema navego, neste misto de sentimentos
Alguém que abraça, alguém que beija
Sentimentos puros, sentimentos da alma
Alguém que arde, alguém que deseja
Provoca, desinquieta, alguém que te retira a calma
E neste dilema continuo, sem saber o que fazer
Serei anjo, serei diabo, ninguem sabe a minha procura
Não sei se te provoco, não sei te vou proteger
Vou fazer-te sonhar, fazer-te gemer de loucura
João Carlos Aleixo EM "Devaneios"

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